Se os homens são produtores desta realidade das ruas e se está na “inversão da práxis”, se volta sobre eles e os condiciona, a transformar à realidade opressora que é tarefa histórica, é tarefa dos homens sempre neste mundo moderno a transformar o pior pela vida.
Ao fazer-se opressora a vida, a realidade implica a existência dos que oprimem e dos que são oprimidos. Estes, a quem cabe toda esta realmente de lutar por sua libertação mental, juntamente com os quê, com eles em verdade se solidarizam por prazer coletivo, precisam ganhar consciência critica da opressão, na práxis desta busca involuntável.
Inaugura à violência os que oprimem, os que exploram, os que não se reconhecem nos outros, não os oprimidos, os explorados, os que não são reconhecidos pelos que os oprimem como outro. Para os opressores, porém, na hipocrisia de sua “generosidade”, são sempre os oprimidos, que ele obviamente jamais chama de oprimidos, mas conforme se situem, interna ou externamente, de “essa gente” ou de “essa massa cega e invejosa”, ou de “selvagens”, ou de “nativos”, ou de “subversivos”, são sempre os oprimidos os que desamam. São sempre eles os “violentos”, os “bárbaros”, os “malvados”, os “ferozes”, quando reagem à violência dos opressores.
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