“O oxi só entrou em evidência porque começou a atingir as classes mais altas”, afirma pesquisador
| OXI, a nova droga que devasta a mente e mata em menos de 1 ano |
Autor da primeira pesquisa cientifica que motivou as reportagens sobre a droga, destaca que a questão não é falta de estrutura familiar, mas a ausência de políticas públicas de drogas. “A culpa não é das famílias, a culpa é do governo, como instituição”.
Diante da confusão coletiva que se estabeleceu, após as reportagens que apontaram o Acre como o corredor de entrada do “Oxi” no Brasil, o autor do estudo científico sobre a substância, revelou que o material de sua pesquisa, não tinha como intuito motivar reportagens ou apontar culpados pelo consumo e o tráfico da droga, mas alertar a sociedade sobre os perigos que representa o consumo da substância que só precisa ser usada uma única vez para viciar.
Muito mais agressivo e destrutivo que o crack, o “oxi”, segundo o pesquisador Álvaro Mendes, entra e domina o cérebro do usuário da droga em menos de seis segundos, causando danos irreparáveis aos dependentes. A pesquisa sobre a suposta nova droga, foi realizada entre os anos de 2003/2005, sendo apresentada, de acordo com o autor do estudo, como uma forma de alertar as autoridades pela falta de políticas públicas de drogas.
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| OXI uma mistura de pasta base de coca, cal virgem, querosene ou outro combústível e éter |
“Estamos realizando um novo estudo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Mas de antemão, posso afirmar que as coisas não mudaram muito”, diz o vice-presidente da Associação Nacional de Redução de Danos (Aborda), Álvaro Mendes, destacando que o problema de consumo de “oxi” é antigo, mas só agora está chegando ao conhecimento da opinião pública, porque pessoas de classes sociais mais elevadas se envolveram com a droga.

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